Temos de pensar porque é que os Mobb Deep são infames. Não é por serem maus como as cobras - são uns falsos do caraças, andaram na universidade, são de classe média e tal -, é por serem maus. "Shook Ones Pt. I" e "Pt. II" o caraças. Não têm estilo, não têm inteligência, raramente têm grandes beats e esta ligação à G-Unit não os ajuda - sinceramente, fora de alguns singles, o que é a G-Unit deu ao mundo? Misoginia - foda-se, qual é a cena da Olivia? Ela tem um tema chamado "Best Friend" ou lá o que é com o 50 Cent, nem quero pensar qual é o conceito deles os dois de "melhores amigos", sinceramente -, violência, parvoíce, péssima música ("Candy Shop" à cabeça) e o Tony Yayo -, pelo que Blood Money é um disco chato. Não que "Outta Control (Remix)" com o 50 Cent não seja uma grande malha, mas não serve de muito. Eles são chatos e não se cansam de dizer "Infamous Mobb". Há beats aceitáveis, mas nenhum deles é suficientemente interessante para ser grande coisa. "Creep", com o 50 Cent, começa por ser mais ou menos, e depois é uma treta porque o que devia ser uma introdução é um loop repetido ad nauseam. E é chato. "Give It To Me", com o Young Buck, é capaz de ser dos melhores temas, com a cena toda indiana. A canção com a Mary J. Blige é aborrecida, nada de especial, apesar de ter algum nível, já farta a cena dos gangstas num flirt com a soul. Os Mobb Deep deviam acabar.
1 comentário:
Uma coisa que me impressiona no mundo actual do eixo hip hop-soul-r'n'b é a promiscuidade musical. Até que ponto será benéfica?
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