tag:blogger.com,1999:blog-279483122024-03-13T13:30:19.619+00:00Ladies Love Cool ROnde toda a gente sabe o teu nome.Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.comBlogger386125tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-71426744567135707662012-08-27T19:26:00.001+01:002012-08-27T19:31:02.590+01:00Expendables 2<div align="justify">Fui ver o <i>Expendables 2</i>. O Chuck Norris é, como sempre, ridículo, grande parte da cena meta-referencial não funciona (saídas inteligentes vindas de bocas que nem frases normais conseguem acabar, como a do Dolph Lundgren ou a do Schwarzenegger nos dias que correm, é algo muito parvo), o Van Damme tem presença, o Sly continua a divertir-se como o caraças, o Jason Statham é um boss, o Bruce Willis também fica bem ali, é mil vezes menos divertido que o primeiro, talvez por ter demasiada consciência da sua condição, etc. Mas o que me surpreendeu mais foi a tradução do Luís Zanguineto. <a href="http://ladieslovecoolr.blogspot.pt/2010/08/luis-zanguineto.html">Há dois anos</a>, foi o <i>Expendables</i> que me fez ficar a conhecer o trabalho magnífico de um dos tradutores mais incríveis que alguma vez tivemos por cá. O rapaz também trabalhou na sequela e finalmente, talvez depois de imensa gente se ter insurgido contra a falta de respeito pelas pessoas que pagam bilhetes de cinema para ver filmes que foi o facto de ele traduzir "I'm out" como "estou do lado de fora", aprendeu que isso quer dizer "já não tenho balas" ou algo parecido. Escreve até a expressão várias vezes. A tradução é apenas fraca, em vez de estupidamente péssima, como é hábito do Zanguineto. Se não fosse o facto de ele este ano já me ter feito quase vomitar e sair da sala de cinema completamente irado com o <i>The Five Year Engagement</i> e o <i>Attack the Block</i>, tratados inacreditáveis de imbecilidade e de falta de competência, diria que ele melhorou, creceu, e é melhor naquilo que faz. Mas não consigo acreditar nisso.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-84885352392759568822012-05-04T18:25:00.000+01:002012-05-04T18:25:00.201+01:00MCADevo tanto ao MCA que até me assusta pensar nisso. Fiquei tão triste, foda-se.Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-8596084394377104012011-11-21T11:30:00.002+00:002011-11-21T11:30:33.984+00:00Dúvida<div align="justify"><iframe frameborder="0" width="480" height="327" src="http://www.dailymotion.com/embed/video/x8lf3"></iframe><br /><a href="http://www.dailymotion.com/video/x8lf3_bell-biv-devoe-do-me_music" target="_blank">Bell Biv DeVoe - Do Me</a> <i>por <a href="http://www.dailymotion.com/Stylz" target="_blank">Stylz</a></i><br /><br />Às vezes tenho dificuldade em perceber se esta é a melhor canção de todo o sempre ou se é apenas a melhor canção do mundo.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-69486443363460978942011-11-20T11:38:00.002+00:002011-11-20T11:39:51.212+00:00Nico<div align="justify">Caros senhores que fazem os <i>Os Compadres</i> e <i>Nico à Noite</i>: homonímia não é humor e não sei como é que vocês conseguem dormir à noite.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-36647273289278613612011-11-16T12:26:00.003+00:002011-11-16T12:28:32.642+00:00A pior coisa que ouvi em 2011<div align="justify">Depois da <a href="<br />http://www.youtube.com/watch?v=Ai5TOtknwK0">pior coisa de 2010</a>, aqui está a pior de 2011:<br /><br /><iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/KmWcCBOVPaU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Abjecto.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-56345394608151773822011-11-12T11:54:00.002+00:002011-11-12T11:56:38.578+00:00Tower Heist<div align="justify">Não é estranho que, no dia a seguir ao Brett Ratner se demitir da produção dos Óscares por ter feito um comentário homofóbico, se estreie em Portugal o último filme dele em que "bitch" é traduzido como "panilas" nas legendas, adicionando homofobia onde ela não existe? A Zon devia repensar seriamente a política em relação às traduções. Esta nem é do Luís Zanguineto, é de um tipo chamado Gonçalo Sousa. Ninguém revê estas merdas? Esta gente vive mesmo de traduzir filmes? Ganha a vida a fazer merdas destas? Custa-me a acreditar.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-53830195048590796452011-11-09T20:06:00.002+00:002011-11-09T20:06:57.554+00:00:(<div align="justify">Por um lado, é muito triste que o Eddie Murphy já não vá apresentar os Óscares. Por outro, é bom confirmar o que eu sempre soube: o Brett Ratner é o pior ser humano de sempre.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-62795788881926926472011-11-08T14:07:00.002+00:002011-11-08T14:10:59.389+00:00A/C Donald Glover/Childish Gambino<div align="justify">O teu álbum é fixe e eu percebo, tu curtes bué música indie e o caraças, mas custava-te muito não teres uma banda com guitarras no <a href="http://www.latenightwithjimmyfallon.com/blogs/2011/11/childish-gambino-performs-bonfire/"><i>Late Night</i></a>? É foleiro e ninguém, tirando os Roots e MUITO POUCOS OUTROS, consegue. Juntar rap e rock é complicado, não tentes, por favor. A sério, eu consigo ignorar na boa as guitarras na versão gravada da <a href="http://consequenceofsound.net/2011/10/video-childish-gambino-bonfire/">"Bonfire"</a> e o facto de não seres só um Lil Wayne fraco é porreirríssimo, mas porra...</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-62738156485869293062011-11-05T23:18:00.003+00:002011-11-05T23:20:00.539+00:00Eddie<div align="justify">"On the other hand, though, Mr. Murphy’s blend of exuberance and hostility is just what “Tower Heist” needs. Younger viewers who know him only as Dr. Dolittle and the voice of Shrek’s sidekick Donkey will catch a glimpse of an earlier, more volatile performer, and conscientious parents will hasten to add “48 Hours,” “Trading Places” and the “Beverly Hills Cop” movies to the Netflix queue." - <a href="http://movies.nytimes.com/2011/11/04/movies/ben-stiller-and-eddie-murphy-in-tower-heist-review.html?partner=rss&emc=rss">A.O. Scott</a><br /><br />Só precisava destas frases para passar a querer ver o <i>Tower Heist</i>. Que se lixe o Brett Ratner ser o pior de sempre, há coisas mais importantes na vida, nomeadamente o Eddie Murphy.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-1688839766820885822011-09-04T15:01:00.005+01:002011-09-04T15:31:22.675+01:00Uma história em vinte imagens<div align="justify">Há imagens que valem mais que mil palavras e o caraças, mas estar a dizer não só é estúpido e banal, é uma perda de tempo do caraças (o que não impede gente idiota de começar textos assim). É este o caso. Mais especificamente, são vinte imagens de uma cena curta mas pungente do <i>Fast Five</i>, um filme notável que tem o condão de ser melhor que o primeiro e o segundo (nunca vi o terceiro, muito menos aquele que se passava em Tóquio, por isso não sei dizer). Se isso não mostra evolução, não sei o que mostrará. Basicamente, a equipa do Vin Diesel e do Paul Walker e do Ludacris e do Tyrese Gibson precisa das impressões digitais do Joaquim de Almeida (traficante de droga e dono de metade do Rio de Janeiro, com um sotaque brasileiro brilhante) para abrir o cofre onde ele guarda o dinheiro. O japonês não sabe o que fazer, mas a colega dele. Quase sem diálogos (eles até podem ter passado o tempo a falar, mas não me lembro e acho que não quero saber), as imagens mostram tudo o que acontece. Lembras-te de tu e de toda a gente que tu conheces, achando que estavam a dizer algo de novo, disseram que aquela sequência em que se conta sem palavras a história da relação do velho do <i>Up</i> com a viúva dele eram dos melhores minutos cinematográficos dos últimos anos por serem tão brilhantes? Esquece isso e olha para isto:
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<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a2.jpg" border="0">
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<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a6.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a7.jpg" border="0">
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<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a12.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a13.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a14.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a15.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a16.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a17.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a18.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a19.jpg" border="0">
<br /><img src="http://img.photobucket.com/albums/v129/espiritonatalicio/a20.jpg" border="0">
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<br />Caso não tenhas percebido, passo a explicar. Eles estão na praia, e o Joaquim de Almeida tem uma espécie de secção de um restaurante ou um bar ou um clube ou o caraças mesmo em cima da praia onde costuma estar com os capangas dele. A tipa mete-se em bikini e vai até ele. A princípio os gorilas do Joaquim não a deixam passar, mas depois ele olha para ela e, como qualquer bom criminoso poderoso, faz sinal para os capangas a deixarem entrar. Ela cumprimenta os cúmplices dele e depois senta-se ao colo dele. Automaticamente, o Joaquim desloca a mão dele para a colocar no traseiro dela. Repara: eu não estou a julgá-lo. Acho que todos faríamos o mesmo se estivéssemos na posição dele. E não será isso também um exemplo do quão boa é a escrita e a realização do filme? Identificamo-nos até com os maus. O Joaquim de Almeida fala, no filme, da maneira como os portugueses conquistaram o Brasil sem violência, mas a subjugar as pessoas, isto como imagem para o que ele faz nas favelas, dando condições de vida às populações para elas não se importarem com o crime, mas mesmo assim ainda olhamos para ele e revemo-nos nos actos dele. Além disso, o sorriso do gajo é impagável. Depois eles chegam ao Luda e ao Tyrese, dão-lhes a parte de baixo do bikini e pimba, eles já podem pegar nas impressões digitais do Joaquim de Almeida e abrir o cofre. É um momento belíssimo de um filme estupendo que me lembrou do quanto gosto do Ludacris como actor, já que é uma pessoa que, não sabendo representar, faz-me sempre feliz com todos os aspectos da prestação dele em qualquer que seja o filme.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-84415169744112006362011-08-09T15:25:00.003+01:002011-08-09T15:44:24.702+01:00I'm yo' Pusha<div align="justify">Há poucas visões tão deprimentes quanto a do Pusha T a aparecer no final do concerto do Kanye West no Sudoeste só para debitar a parte dele da "Runaway" e voltar lá para trás. Não estou a falar de um tipo desprovido de talento tipo Big Sean ou Kid Cudi ou algo do género, estou a falar de um dos grandes, de metade dos Clipse, uma banda que vendeu milhões de singles e fez a única obra-prima propriamente dita do rap dos anos 2000, o <i>Hell Hath No Fury</i> (pode haver discos com malhas melhores, mas nenhum disco é tão bom do início ao fim). Nem houve direito a "Kind of Like a Big Deal" ou algo do género. Nada. Só ao Kanye com aquele fato de cabedal vermelho a evocar o Eddie Murphy no <i>Delirious</i>. Como é natural, ninguém reparou. A imprensa portuguesa fartou-se de escrever sobre o Kanye e sobre a própria "Runaway", mas mencionar a metade de um duo bastante respeitável que estava em palco é pedir demasiado? O Kanye, mais do que um "artista" ou coisa que o valha, é um puto nerd sem grande talento (adoro a forma como ele rappa, mas ele engasga-se imenso, até mais do que em 2006, não sei é de propósito, mas começou várias malhas mais umas frases à frente do que era suposto, e mesmo quando está em pico de forma é esforçado) que soa muito bem e faz música maravilhosa, e um gajo que gosta muito de mamas (é isso, mais do que uma qualquer declaração estética, que o leva a ter dezenas de dançarinas em palco todas as noites). Mas ainda é um puto, e isso nota-se, por muito grande que a produção de palco seja (e isso é adorável). O espectáculo dele é, como é natural e seria de esperar, completamente ridículo (e incrível, nos dois sentidos da palavra, tanto no de ser inacreditável quanto o de ser espectacular), está divido em actos, começa com o gajo em cima de uma torre, tem um fundo com estátatuas e um terceiro acto que começa ao som de Vangelis com as raparigas a dançar com um pano branco por cima enquanto ele vai vestir o tal fato de cabedal. A música é óptima, como qualquer pessoa que tenha ouvido os cinco álbuns dele sabe (e ainda houve direito à parte dele da "Swagga Like Us" do T.I., em que ele diz "swagga on a hundred thousand trillion"), e às vezes esqueço-me do quanto gosto dele. Em 2004, na gala de finalistas da minha escola, pus a tocar a "Slow Jamz". Ninguém gostou. É algo que ainda acontece, é provável que seja das minhas malhas favoritas de sempre, mas ninguém gosta de ouvi-la num contexto dançante. O que é ridículo, e não no bom sentido de um espectáculo do Kanye.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-35870647445267239912011-08-07T15:06:00.004+01:002011-08-09T15:02:19.368+01:00Falling and Laughing<div align="justify"><i>There is truly nothing more important than comedy. Well, that may be an overstatement. There are a few things more important than comedy but they aren’t funny. Until we make them funny.</i> - Marc Maron, no final do discurso de <a href="http://wtfpod.libsyn.com/marc-s-keynote-address-at-just-for-laughs">abertura do Just For Laughs</a>
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<br />Quando fui ver o <i>Bridesmaids</i> a um visionamento de imprensa com um amigo meu, partimo-nos a rir tão alto que, na fila da frente, um tipo e uma tipa que riam pouco, perguntaram por que é que estávamos a rir tanto. "Não tem assim tanta piada", disseram. Passo uma boa parte da minha vida em transportes públicos ora a ler ora a ouvir podcasts (muitos deles são episódios do <i>WTF?</i>, do supra-citado Marc Maron) e a tentar conter o riso para não parecer uma pessoa ainda mais estranha do que sou na vida real. Quando vou ao cinema e estou a ver algo hilariante, rio alto. Se não o fizer ali, onde raio é que o farei?
<br />Porque, tal como o Maron, acredito que não há nada mais importante na vida que a comédia. Seria muito complicado para mim viver sem metade das séries, podcasts, vídeos e filmes que fazem parte da minha vida e, porra, sem me rir com elas. Quando falo delas é só porque quero partilhar o meu entusiasmo com o mundo. Não é namedropping, é apenas falar do que mais me interessa. Fora de merdas, a comédia é para mim uma das coisas mais importantes do mundo. É por isso que fico possesso quando vejo más traduções de óptimos filmes, que me insurjo contra a falta de piada da maioria dos cómicos portugueses que só fazem as piadas mais óbvias do mundo, que uma parte de mim morre cada vez que ouço as canções humorísticas feitas a martelo do Vasco Palmeirim ou que fico com vergonha alheia sempre que vejo salas cheias em silêncio a assistir aos skits ofensivamente maus com o Luís Franco-Bastos que passam antes de alguns filmes. Não é má vontade, é apenas vontade de rir e que isso seja tratado com dignidade e o respeito que merece em Portugal, algo que nunca acontece.
<br />Não estou a fazer muito sentido, mas tudo o que eu quero na vida é que haja momentos que me façam rir tanto quanto este, que tem provavelmente uma das minhas citações cómicas favoritas de sempre<span class="Apple-style-span">* e da qual me lembro vezes sem conta</span>:
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<br /><iframe width="560" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/G-b-CfHbPGQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
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<br />E acredito que as pessoas que mencionei sejam excelentes seres humanos e é óptimo se conseguirem sequer fazer uma pessoa rir no mundo, porque rir é mesmo importante, mas acredito plenamente que não é com um gajo a imitar vozes (na perfeição ou não) que se vai lá.
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<br /><span class="Apple-style-span" >* "Yes, it's true. This man has no dick."</span>
<br /></div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-67939637221546546642011-08-01T21:50:00.001+01:002011-08-01T21:50:29.139+01:00Triple trouble, y'all<iframe width="560" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/LWbZzHs02gU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-79556892735902470962011-08-01T21:25:00.007+01:002011-08-01T21:45:12.592+01:00Paul Feig<div align="justify">It's safe to say that Paul Feig changed my life. I was 14 when I first saw <i>Freaks and Geeks</i>, ten years ago, when it was shown on Portuguese TV. I loved it automatically and it subconsciously made a comedy geek out of me. Three years ago, when the New York Times <a href="www.nytimes.com/2008/09/28/magazine/28feig-t.html">profiled him</a>, I was so sad that someone so great and so important to me was by all acounts a failure. Now, with the success of <i>Bridesmaids</i>, I'm happy for the guy, although I never met him and only talked to him on Twitter and 40 minutes on the phone. As the already published <a href="http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=7142">Portuguese version</a> of this interview is short, I thought I'd post this, a somewhat more complete transcript.<br /><br /><b>Before <i>Bridesmaids</i> came out in the UK, you told the <a href="http://www.guardian.co.uk/film/2011/jun/13/paul-feig-bridesmaids">Guardian</a> you still felt like a loser. Isn’t it getting harder and harder to maintain that perspective, what with all the box office success and critical acclaim?<br /></b><br />It’s definitely more difficult. Yeah, I feel less like a failure. It’s been really nice and exciting. You go into every project hoping you’ll have an outcome like this that it’s always very shocking and demoralizing when it doesn’t. <br /><br /><b>Because stuff like <i>Freaks and Geeks</i>, although it’s loved but many people, failed.</b><br /><br />A lot failed. The whole reason you make stuff is that you hope many people like it. People loved it, but audiences didn’t really find the things I did. It’s built into a much bigger thing. Sadly, at the time my things didn’t make it. I lost people money. It’s expensive, you have to make people a profit or they are less likely to hire you again.<br /><br /><b>You have <a href="http://www.amazon.co.uk/Superstud-How-Became-24-Year-Old-Virgin/dp/1400051754/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1312230642&sr=8-1">two</a> <a href="http://www.amazon.com/Kick-Adventures-Adolescence-Paul-Feig/dp/0609809431">books</a> about your own adolescent pains and you’ve written about fictional character’s adolescences in <i>Freaks and Geeks</i>. How do you feel that adolescence shapes people?</b><br /><br />My adolescence certainly made me more supportive of the underdogs of the world, the ones that don’t normally get noticed. Regular movies tend to be about beautiful people going through problems or more successful people. They tend to focus on people we aspire to be. Movie stars are all very attractive and appealing. For me things have always been about being kind of an outsider. I’m not in tune with the popular, beautiful kids. My background has put me in tune with the people who were regular people, who did interesting things but nobody cared as much. To balance out all the beautiful people.<br /><br /><b>Your work seems to be grounded on a uncommon, even painfully honest sort of realism. Is that conscious?</b><br /><br />That’s the kind of stories I want to tell. I just like to tell real stories in which things happen that don’t make you ever go “oh, that’s fake!” We relate to those stories more. I don’t find life is like the movies a lot. Rarely the things that happen are giant good things. I like smaller stories about what people are going in their lives and then making it funny. <br /><br /><b>I heard Annie Mumolo on <a href="http://www.theqandapodcast.com/2011/05/bridesmaids-q.html">The Q&A with Jeff Goldsmith</a> podcast talking about how she and Kristen Wiig, who hadn’t written a feature film before, spent years going back and forth with Judd Apatow with the screenplay. Were you, as a director, part of that process?</b><br /><br />They were doing that for a few years before I came on. I came on four or five months before shooting. We got into breaking the script down, brainstorming on that, with some of us taking a crack at things, but always giving it back to Annie and Kristen for them to putt their stamp on them. We were hard on every scene and point of the story. Many things don’t work because people aren’t hard enough, or they’ll fudge something. That’s how you get those moments when the audience doesn't believe it.<br /><br /><b>You always seem to avoid clichés, like the girls not going to Las Vegas. Is that conscious?</b><br /><br />Judd and I have always been obsessed with that. How do you not do what all the others do? We all fall victim to this. It’s hard to separate what you’ve seen in movies and what happens in real life. You have to take a step back and ask yourself if you’re doing something because you’ve seen it before or if it would happen in reality. For me, the test is asking “what would I do in that situation?” The Vegas sequence was also a function of us saying that The Hangover had done Vegas so well, so why would we take it on? We needed Annie to do her last big screw up that gets them fired. So I asked: “what if they never get there?” It allowed her to be funny. It’s that great kind of moment where everybody lets their guard down, and usually behave poorly or weirdly. And there’s alcohol involved.<br /><br /><b>A lot seemed to go into the casting of this movie. There’s all sorts of silent roles filled with familiar faces from TV and comedy.</b><br /><br />I don’t like wasted roles. I like when the “they went that way” roles – when people ask someone where another person went, and they say “they went that way” – are funny. Why not make them weird or interesting?. <br /><br /><b>You yourself seem to have cornered the market on this year’s 5-second comedy movie cameo. You were on Bad Teacher and you appear at the end of Bridesmaids.</b><br /><br />My friend Jake Kasdan did that movie and he tends to put me in his work. In Bridesmaids I was playing Rita’s husband, the guy who’s a sexual dynamo. But then we decided to not ever see the guy. I cut myself out.<br /><br /><b>Is that the comedy geek in you showing off? The cast comes mainly from a varied selection of TV show. Like Chris O’Dowd is from the British show <i>The IT Crowd</i> and Melissa McCarthy does <i>Mike & Molly</i>, which doesn’t necessarily have the same fans as many of the shows that people in the movie do.</b><br /><br />Some are like that. Chris is solely there because I’m a huge fan of <i>The IT Crowd</i>. And also because he came in and auditioned and was great. That’s the only way I knew him. I had never seen <i>Mike & Molly</i>, she got that after we did the movie. She had only shot the pilot then. Melissa had worked with many people in the before and they said she was hilarious. She completely got the role. I’d worked with Ellie Kemper on <i>The Office</i>, Wendi McLendon-Covey on <i>Reno 911!</i>, Maya Rudolph I was just a fan of and I had cast Kristen on <I>Unaccompained Minors</i>, her first movie. I’d also worked with Jon Hamm on <i>Mad Men</i>.<br /><br /><b>About Jon Hamm. How can a guy so conventionally handsome grow up to be so funny and also a comedy geek? Isn’t that weird to you?</b><br /><br />I know. It’s a mystery to me. I’d have to say it comes out of personality. You just grow up liking comedy. He’s such a gregarious happy guy, he likes to laugh and to have a good time. The thing I love is that he’s so happy when he’s doing obscure things. He’s everywhere. <br /><br /><b>Yeah, he was <a href="http://www.huffingtonpost.com/2011/02/09/jon-hamm-reads-jon-glaser_n_820952.html">doing a reading</a> at Jon Glaser's book release party. Guys who look like that when they're young don't do that.</b><br /><br />I love that someone like him is getting to do what he likes. He could have been a total nerd growing up. I don’t know, maybe he didn’t look like that in high school.<br /><br /><b>He did. I’ve seen <a href="http://25.media.tumblr.com/tumblr_ksp2mrS4JG1qzoaqio1_400.jpg">photos</a>.</b><br /><br />Then I don’t know.<br /><br /><b>Is it true that the first time you showed up to direct a <i>Mad Men</i> episode you were mistaken for a cast member?</b><br /><br />Yes, I lke that old style of dressing and the first day I showed up to the pre-production offices I was told that casting was down the hall.<br /><br /><b>I was looking at the cover of <a href="http://images.borders.com.au/images/bau/53bc7904/53bc7904-b7e3-4e5e-91a7-bf3502295c22/0/0/plain/superstud-or-how-i-became-a-24-year-old-virgin.jpg">Superstud</a>, where you’re awkwardly dressed in a Steve Martin-ish white suit and I was wondering how one go from that to being featured as a dapper gentleman in the pages of <a href="http://www.newyorker.com/talk/2011/05/02/110502ta_talk_friend">The New Yorker</a>, <a href="http://www.gq-magazine.co.uk/style/articles/2011-06/20/gq-style-news-paul-feig-from-bridesmaids-on-savile-row">GQ</a> and <a href="http://www.esquire.com/features/the-screen/paul-feig-interview-0511">Esquire</a>.</b><br /><br />Honestly, I always liked it back them. I liked Steve Martin’s style, the three-piece suit and all. I was just obsessed with men’s fashion, GQ always put out a compendium of how guys should dress and I bought that every year. I thought it was a great look, I was a big Groucho Marx fan and he was very judgmental against guys who don’t dress well. I personally think guys are funny when they’re doing things in a suit. It’s always funnier. John Cleese wouldn’t have been as funny if he weren’t wearing a suit.<br /><br /><b>How different was Melissa’s character on the page? I heard that she came and totally made it her own.</b><br /><br />Melissa’s confident character used to be more nervous. People who were really good auditioned for it and played it weird, but Melissa came in and made it her own kind of weird, with that guyish attitude and liking men and being no-nonsense. It really appealed to us and made us laugh. It’s funny unexpected stuff. She’s a real master of improv and she elevated it to the next level. As soon as we had her on, we worked the script a little bit. The scene where she beats some sense into Annie was originally a debt-collecting Indian woman on the phone, giving her this hard talk about life. But why were we handing it off to a stranger? Melissa had to do it and I’m so glad we did it.<br /><br /><b>About the “are women funny?” question, don’t you feel you’ve been spoilt and sheltered from it by working with some of the funniest people alive who just happen to be women? You’ve directed Tina Fey, Amy Poehler and Mindy Kaling on TV, and you’ve worked with all these great people on <i>Bridesmaids</i>.</b><br /><br />I never understand the question, I’ve known funny women my whole life. So many of my friends were really funny women. I can understand how it can happen, especially in the last 20 or 30 years, women haven’t been allowed to be that funny. They’re always stuck in the role of the nagging wife or girlfriend. It’s something that comes from the male perspective. “All my friends are really funny and our girlfriends and wives ruin the fun by making us be adults.” That is an experience, but it’s not the only experience. It’s just silly, though. I like women’s comedy ultimately more, because guy comedy is very confrontational, ugly and resorting to name-calling. The comedy of women tends to be a little goofier, sillier and very passive-aggressive. They aren’t going toe to toe, they like to pretend everything’s nice and then they go and discuss with their friends. It’s gentler, but sillier and funnier. Just being on set with those women, they’d make me laugh so much. On set, Maya and Kristen would do these weird dances and imitations that were just fun. There was no ugliness. The last scene, where they sing, that was them, I was just pointing the camera and just having fun. It came out of them knowing that song and being old friends and grabbing their boobs. I could never tell them to do that.<br /><br /><b>How about that feeling that if the movie didn’t make it, no women would ever be allowed to be funny in movies again?</b><br /><br />It’s very weird. I became aware of it. I guess I went into the project with the knowledge that that might be the case. I put that pressure on myself. I had a lot of female friends with women-led projects waiting to be approved and they had to wait to see how the movie did. You have no idea if people were going to show up. The fact that studios were going to use as the litmus test added more responsibility. And it wasn’t fair. They don’t do that with guy comedies. It’s a crazy way to look at it.<br /><br /><b>How do you think Sam, Neal and Bill, the comedy movie-loving geeks from <i>Freaks and Geeks</i>, would feel about <i>Bridesmaids</i>?</b><br /><br />I think Sam and Neal would like it, but I think Bill wouldn’t like it. He thought Groucho sucked, but he liked <i>Stripes</i>. He would think women weren’t as funny as guys. I’d have them do that if I ever wrote that scene.<br /><br /><i>Note: the long stretches where I couldn't remember how to speak properly because I was talking to one of my fucking heroes (and where I subsequently wound up praising him and telling him that he turned me into a comedy geek) were cut out.</i></div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-49211646717849911172011-08-01T21:25:00.001+01:002011-08-01T21:25:17.068+01:00Só uma coisa<div align="justify">O próximo post será americano porque me apetece.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-62042590609016227842011-07-13T20:01:00.003+01:002011-07-13T20:02:04.869+01:00Feig<div align="justify"><a href="http://www.timeout.pt/news.asp?id_news=7142">Entrevistei</a> o Paul Feig, um dos meus heróis. Faz-me contente ver que ele está finalmente a ter o reconhecimento que merece.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-56001526273979730282011-07-06T09:39:00.002+01:002011-07-06T09:39:57.666+01:00Ainda mais Zanguineto<div align="justify">Lembrei-me desta agora. "Pixar movie" é "banda desenhada". A sério. Existe uma pessoa que é paga pela Zon para fazer isto.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-53229910754981697942011-07-05T19:43:00.002+01:002011-07-05T19:44:54.532+01:00Outra vez Zanguineto<div align="justify">O rapaz é dos poucos tradutores de cinema que são automaticamente reconhecíveis. Logo que li "estás apanhada" percebi que era ele. É um verdadeiro auteur das legendas.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-85354497546906635152011-07-05T19:40:00.002+01:002011-07-05T19:42:14.719+01:00Olá Luís Zanguineto<div align="justify">O meu tradutor favorito está de volta! No <i>Bridesmaids</i> ele traduz "you are a total catch" de uma maneira deliciosa: "estás apanhada". Também escreve "encontrá-mo-la" (sic) e, para ele, um "gay prostitute" é um "chulo". Mesmo assim, a Zon continua a dar-lhe dinheiro para fazer traduções. O nosso país não apoia a incompetência.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-65877533910355779312011-07-03T20:46:00.003+01:002011-07-03T20:47:28.377+01:00Here it is, the groove slightly transformed<div align="justify">Sabes quando <a href="http://slangrap.wordpress.com/2010/07/03/download-dj-jazzy-jeffmick-boogie-summertime-the-mixtape/">a tua festa preferida</a> tem uma <a href="http://www.mickboogie.com/summertime2/">sequela</a>? Foi isso que aconteceu agora. E ainda bem.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-85023992735749279562011-05-11T21:35:00.000+01:002011-05-13T21:29:10.368+01:00Shameless self-plug<div align="justify">Escrevi no <a href="http://splitsider.com/2011/05/the-10-most-ridiculous-portuguese-translations-of-judd-apatow-movie-titles">Splitsider</a>. Não podia estar mais orgulhoso.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-60639723958698464962011-05-08T17:59:00.002+01:002011-05-08T18:13:31.102+01:00Foda-se<div align="justify">Há nove anos fui ver o <i>Mulholland Drive</i>. A meio do filme, quando uma tipa estava a cantar e a voz dela estava a ir cada vez mais para cima, deixou de haver som. Só se ouvia o metro a passar. Por ser um filme do David Lynch, ninguém estranhou até aparecerem legendas. Que me lembre, nunca mais aconteceu nada do género, é só uma das milhentas memórias que guardo dos cinemas do Saldanha Residence. Queria ter ido lá hoje, mas agora nunca mais poderei lá ir. Foda-se. Foram anos e anos a ir lá quase todas as semanas, centenas de filmes vistos, de comédias românticas nojentas a filmes franceses aborrecidos como tudo, do <i>Life Aquatic</i> ao <i>Live Free or Die Hard</i> – e, porra, quão impressionante é o facto de o Timothy Olyphant, que é um badass incrível na vida real e no <I>Deadwood</i> e no <i>Justified</i>, ter sido o pior mau de sempre nesse filme? – sessões duplas, sessões repetidas, etc. Nunca mais vou ouvir o metro e não estranhar. É triste.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-71197662125693965532011-04-27T20:33:00.001+01:002011-04-27T20:34:15.410+01:00Porque sim<div align="justify"><img src="http://assets0.ordienetworks.com/images/GifGuide/michael_scott/tumblr_lk20sdFqj71qe0wclo1_500.gif"><br /><br />É a última semana dele, como podia não pôr aqui isto?</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-21610140379660071442011-04-07T22:18:00.002+01:002011-04-07T22:26:22.825+01:00Parté<div align="justify"><iframe title="YouTube video player" width="560" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/rBa5qp9sUOY" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Posso dizer, sem sombra de dúvida, que este trailer é das coisas mais bonitas que já me aconteceram na vida. Acho que depois do visionamento do filme posso morrer feliz. Basicamente, muitas das pessoas mais incríveis do mundo estão envolvidas nisto, e ainda por cima é dos Beastie Boys, espécie de heróis de adolescência e a razão pela qual gosto de rap. Muito bonito. <br />A terceira temporada do <i>Eastbound and Down</i> só deve chegar em 2012, mas parece-me que, entre isto e o <i>Your Highness</i> (espero mesmo que se estreia já para a semana), o Danny McBride parece-me um dos vencedores do ano. O que é notável, tendo em conta que ele também dominou 2009 e 2010. E espero que continue a ganhar por muitos anos mais.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27948312.post-39642834850585773002011-04-05T19:59:00.006+01:002011-04-05T22:18:17.344+01:00O meu bigode<div align="justify">Não sei quando é que começou o fascínio pouco natural que nutro por barbas. A primeira barba que deixei crescer foi em 2002, durante o Verão. Era uma barba básica, ainda sem ligação entre o bigode e o resto dos pêlos, mas não fazia mal. Afinal, conheço gente com mais de 30 que ainda não a tem. Não era má para miúdo de 15 anos, vá. Apesar de ter sido uma decisão um bocado estúpida (eu era gordo e no Verão a barba ajuda a suar mais), gostei. Ao longo dos anos fui tendo sempre algum tipo de pilosidade facial, de patilhas das quais me arrependo brutalmente a barbas quase messiânicas (nunca nada de muito abusado, tenho medo disso). <br />No começo, o amor era só pela minha barba, até que comecei a observar as dos outros. Talvez tenha sido algures em 2004/2005, altura em que vi pela primeira vez o <i>Comedy Central Presents</i> do Zach Galifianakis. A barba dele ainda não era o colosso que é hoje, mas já era portentosa. Acho que, de uma maneira ou de outra, todas as barbas que deixei crescer desde então foram em homenagem à dele (e, claro, ao facto de o tipo ser um dos gajos mais hilariantes do mundo, e de eu ficar muito feliz sempre que o vejo a ficar mais famoso de ano para ano). Há barbas que me fazem feliz, da do Kyp Malone (não tive coragem para afagá-la, morri de inveja do Stephen Colbert quando ele a afagou no programa dele – e claro que não foi a primeira vez que morri de inveja do Stephen Colbert, afinal, o gajo é o Stephen Colbert) à barba que o William Hurt envergou orgulhosamente nos <a href="http://www.bearotic.com/img/2010/01/golden-globes-william-hurt-beard.jpg">Globos de Ouro de 2010</a>. Em Portugal, adoro as barbas do Quim Albergaria e do Nélson Gomes (e já as afaguei muito mais vezes do que quero admitir em público).<br />Reparo agora que só falei de barbas grandes, mas gosto de todo o tipo de barbas, tirando talvez aberrações como os passa-piolhos, barbas que ignoram totalmente a parte por baixo do queixo, barbas demasiado aparadas nas bochechas ou combinações de bigode e pêra (salvo raras excepções como o Simon Pegg ou o Danny McBride). É mais ou menos como gosto de mamas, só que neste caso é uma relação estritamente platónica. De momento, vou alternando o uso de barba com o uso de bigode. Ou melhor, deixo o bigode e depois não faço mais nada e a barba cresce sozinha. No momento em que não se nota que tenho um bigode maior que a barba, deixo outra vez o bigode. O que me leva ao essencial: não há nada no meu bigode que seja irónico. É tudo sentido. Gosto genuinamente de bigodes, como gosto genuinamente de Hall & Oates (e do bigode do John Oates).<br />Desde quando é que um bigode tem de ser irónico? Alguma vez houve pessoas a chegarem-se ao pé do Burt Reynolds ou do Tom Selleck e a acusarem-nos de terem um bigode irónico? Não. Por que raio é que eu, aos 24 anos, não posso usar bigode? O Eddie Murphy ficou famoso aos 20 ou 21 e tinha bigode. Ninguém se queixou. Achar que o caso dele é diferente do meu é ser racista (ou então é achar que só porque um gajo era sido dos melhores cómicos de sempre isso lhe dava o direito de usar o que quisesse por cima do lábio, o que eu até aceito).<br />Houve três razões, ou melhor, pessoas, que me levaram a perceber que ter um bigode não precisava de ser irónico, que podia simplesmente fazer parte de mim. Uma delas, talvez a maior, foi o <a href="http://static.tvfanatic.com/images/gallery/ron-swanson-pic.jpg">Ron Swanson</a>/Nick Offerman, porque o <i>Parks and Recreation</i> é, sem sombra de dúvida, das melhores partes da minha existência, algo que não só me faz rir sem desiludir semana após semana, como também me põe um sorriso na cara sem entrar em sentimentalismos foleiros. Outra foi a maneira como, sempre que acaba um filme, o <a href="http://3.bp.blogspot.com/_5yoH7bxgL0w/TL8B4fCQRaI/AAAAAAAAMWo/EgQTCL2D7hY/s1600/DarrenAronofskyG_450x300.jpg">Darren Aronofsky</a> aparece em público com bigode, sem chamar a atenção para isso. Outra foi o <a href="http://www.laughstub.com/images/ShowPosters/PAUL_F_TOMPKINS.jpg">Paul F. Tompkins</a>, em especial neste maravilhoso vídeo do Ted Leo:<br /><br /><object width="384" height="256" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" id="ordie_player_3cbac7e38c"><param name="movie" value="http://player.ordienetworks.com/flash/fodplayer.swf" /><param name="flashvars" value="key=3cbac7e38c" /><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed width="384" height="256" flashvars="key=3cbac7e38c" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" quality="high" src="http://player.ordienetworks.com/flash/fodplayer.swf" name="ordie_player_3cbac7e38c" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><div style="text-align:left;font-size:x-small;margin-top:0;width:384px;"><a href="http://www.funnyordie.com/videos/3cbac7e38c/ted-leo-and-the-pharmacists-bottled-in-cork-official-video" title="from Ted Leo and the Pharmacists, John Hodgman, Paul F Tompkins, Matador_Records, and julieklausner">Ted Leo And The Pharmacists - "Bottled In Cork" (Official Video)</a> from <a href="http://www.funnyordie.com/ted_leo_and_the_pharmacists">Ted Leo and the Pharmacists</a></div><br />No domingo fui ver o Ted Leo. Depois do concerto – que foi incrível, não ouvia um disco dele há meses e conhecia todas as canções de cor; só foi uma pena estar praticamente vazio –, interpelei o próprio para lhe dizer que o Paul F. Tompkins no vídeo dele era uma das razões pelas quais eu tinha bigode. Porque é um tipo que, sendo hilariante, não usa o bigode para a comédia. Expliquei-lhe que o Paul F. Tompkins me ensinou que um bigode não precisa de ser a gozar, pode ser sincero, pode apenas fazer parte da cara de alguém. O Ted Leo concordou, e disse que me assentava na cara, o que é um óptimo elogio. Pegou no iPhone dele, tirou uma fotografia, e disse que enviá-la ao Paul F. Tompkins. Posso ter sido um pouco rude, já que só lhe elogiei o concerto durante pouco tempo e passei o resto da nossa conversa a perguntar-lhe por que é que tem amigos tão incríveis (falei-lhe especialmente da Julie Klausner, de como a primeira vez que conheci o Aziz Ansari foi neste <a href="http://www.dorks.com/videos/Clell-Tickle-Indie-Marketing-Guru.html">vídeo</a> com o próprio Ted Leo, e de outras pessoas). Mas o que interessa é que o Paul F. Tompkins, do <i>Mr. Show</i>, do <i>There Will Be Blood</i> e de outras coisas que eu adoro, um tipo que quase me fez chorar na entrevista que deu ao invariavelmente bom <i><a href="http://www.wtfpod.com/">WTF</a></i> do Marc Maron que ouvi ainda há uma semana, viu o meu bigode. Provavelmente.</div>Rodrigo Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/00215709105443129477noreply@blogger.com0