sexta-feira, março 13, 2009

I Love You, Man

E o I Love You, Man vai ou não vai ser incrível? Exactamente quando é que o Paul Rudd deixou de ser uma espécie de punchline sobre os anos 90 – por causa de filmes como o Clueless – e passou a ser universalmente respeitado como um génio da comédia? Esta semana esteve no David Letterman e no Jon Stewart e foi brilhante. Não há ninguém que não goste dele, no mundo em geral. Todos os homens querem ser como ele e todas as mulheres querem tê-lo. E tem sempre piada. Em qualquer coisa que faça. O I Love You, Man não só tem um elenco bestial – também tem o Aziz Ansari, além da Rashida Jones, o J.K. Simmons, o Andy Samberg, a Jane Curtin e o Jon Favreau, só assim de cabeça –, como tem o Jason Segel, que merece todo o amor que alguém lhe possa dar e ainda mais. Não existe ninguém, no mundo inteiro, com a capacidade de auto-humilhação dele. Nem é pela cena inicial do Forgetting Sarah Marshall – genial –, é por tudo. É no Freaks and Geeks, quando ele está apaixonado, escreve uma canção, canta "Lady" dos Styx, toca (mal) bateria numa canção dos Cream, dança disco, tudo. E no Undeclared, onde é um namorado/ex-namorado completamente obcecado. Ninguém, mas ninguém, no mundo inteiro, é como ele. Gostava que aproveitassem mais essa faceta dele no How I Met Your Mother. E no I Love You, Man ele tem uma espécie de sala de música, uma garagem, ou lá o que é, pelo que dá para ver dos bocadinhos que têm aparecido por aí. É quase como se ele estivesse a voltar a ser o puto do Freaks and Geeks. E isso, meninas e meninos, é das melhores coisas que podiam acontecer ao mundo.

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