Tantos reis, tanto de memorável: o "I'm on a Boat", com os Lonely Island a fazer uma malha que é uma malha e mesmo assim é uma piada, é provavelmente a melhor canção do T-Pain e tem tanto e tanto de bom, tanto o vídeo quanto a música; o Danny McBride e a sua detestabilidade adorável como Kenny "Fucking" Powers (Eastbound and Down é a série do ano); o Aziz Ansari e a sua doce douchebaggery como Tom Haverford (menção honrosa para o enorme Nick Offerman como Ron Swanson, é criminoso o Parks and Recreation ainda não se ter estreado em Portugal); o Zach Galifianakis, o seu Ray Hueston (e o Ted Danson e o Jason Schwartzman, trio maravilha no Bored to Death) e o seu Alan Garner do Hangover que lhe deu a merecida fama após tantos e tantos anos; a ira da Jane Lynch no impressionante Glee (adoro estar a ver o High School Musical em bom e haver uma piada tão acutilante que me faz questionar se ainda estou a ver a mesma série), e a sua também merecidíssima fama (é das pessoas com mais piada no mundo inteiro, uma mente que diz as frases mais brilhantes com uma rapidez incrível, além disso também estava boa no Party Down – outro crime não ter chegado cá –, que infelizmente não a poderá ter mais por causa do Glee); o GANA e o CENA e especialmente o "És um fartote" d'A Pandilha na cena do Goodfellas, bem com incontáveis outros momentos destes tipos brilhantes que criaram sozinhos um mundo inteiro cómico e novo sem se parecer com nada do que veio antes, sem referências aparentes e com muita piada; os grunhidos do Clint Eastwood no Gran Torino; o Norberto Lobo, que me ajudou a ler imensos livros ("Do Alto da Faia" é enorme); o "Shine Blockas" do Big Boi com o Gucci Mane, que é tudo aquilo que eu queria na vida de uma canção rap e muito mais, inclusivamente o cowbell da TR-808 – acho que é o meu som favorito de sempre (obrigado ao Chico por me ter chateado com essa merda no eléctrico, ter-me-ia passado ao lado); o Panda Bear confundir estatuto social com coisas materiais; o episódio do Flight of the Conchords realizado pelo Michel Gondry (genial, e "Carol Brown" é das canções do ano); já que estou nisso, o Fernando Brito, depois de uma prestação maravilhosa e hilariante como director do hospital num dos melhores episódios d'Um Mundo Catita (não me canso de dizer que é das melhores cenas de sempre da televisão portuguesa) fez um general maravilhoso num vídeo passado durante O Artista Português é tão bom Quanto os Melhores na sexta no S. Luiz; o Bill Murray ter morrido duas vezes (uma boa, outra má, isto relativamente falando, já que o Bill Murray, um dos maiores tesouros mundiais, nunca deve morrer); o Seth Rogen ter emagrecido (e eu também, ainda mais que ele) e ter feito do Funny People algo tão especial (e sortudo, acaba por ficar com a Aubrey Plaza); a Jenny Slate no Bored to Death, tão pouco e tanto ao mesmo tempo (não tive tempo para apreciá-la totalmente no Saturday Night Live, a maior parte dos sketches aborrece-me de morte); os BlakRoc e o rap-rock, mas em bom; o Mos Def e o incrível Ecstatic; os Grizzly Bear em todo o lado; "Empire State of Mind" (era só uma questão de tempo até fechar um episódio do Gossip Girl, e já agora a menção do Cristiano Ronaldo no Gossip Girl também marcou imenso o ano); e tantas e tantas outras cenas.
Gostava de agradecer à Joana S. pel'O Wrestler, o Milk e o Vicky Cristina Barcelona (e todos os outros, mas esse foi o melhor), à Joana B. pela Valsa com Bashir (e pelo Rachel Getting Married, o David Byrne e o A-Trak), à Sara pelas Titan Thursdays, à Rita pelos Abraços Desfeitos, à Carin pelo segundo Gran Torino, à Sofia pelo Hangover (e todos os outros gloriosamente maus, especialmente o da Nia Vardalos – o facto de ela ter uma carreira é um ultraje para gregas com piada como tu ou a Tina Fey), à Ana pel'O Visitante, à Maria pelo Maxime e o pré-Maxime, a outros amigos (especialmente ao Jaco pelo Synecdoche, New York, ao Nel e ao Júlio e não me lembro de mais quem pelo Caos Calmo e ao Paco e o Afonso – e mais muitos outros – pelo Arena de Torres Vedras, os filmes bons e os maus, o K'Naan e o bowling) e a mim próprio por tantos outros. E a todos os meus amigos por tantas outras coisas (o Ilo e o Super Bock em Stock, ou o Ilo e o Mário e a festa da Time Out, por exemplo, ou todas as Joanas do mundo por tudo).
Esqueci-me de muita coisa e é triste ter morrido o Michael Jackson e o John Hughes (e muitos mais que agora não me ocorrem ou não me marcaram tanto), mas pronto, o mundo há-de ir ao sítio.
Gostava de agradecer à Joana S. pel'O Wrestler, o Milk e o Vicky Cristina Barcelona (e todos os outros, mas esse foi o melhor), à Joana B. pela Valsa com Bashir (e pelo Rachel Getting Married, o David Byrne e o A-Trak), à Sara pelas Titan Thursdays, à Rita pelos Abraços Desfeitos, à Carin pelo segundo Gran Torino, à Sofia pelo Hangover (e todos os outros gloriosamente maus, especialmente o da Nia Vardalos – o facto de ela ter uma carreira é um ultraje para gregas com piada como tu ou a Tina Fey), à Ana pel'O Visitante, à Maria pelo Maxime e o pré-Maxime, a outros amigos (especialmente ao Jaco pelo Synecdoche, New York, ao Nel e ao Júlio e não me lembro de mais quem pelo Caos Calmo e ao Paco e o Afonso – e mais muitos outros – pelo Arena de Torres Vedras, os filmes bons e os maus, o K'Naan e o bowling) e a mim próprio por tantos outros. E a todos os meus amigos por tantas outras coisas (o Ilo e o Super Bock em Stock, ou o Ilo e o Mário e a festa da Time Out, por exemplo, ou todas as Joanas do mundo por tudo).
Esqueci-me de muita coisa e é triste ter morrido o Michael Jackson e o John Hughes (e muitos mais que agora não me ocorrem ou não me marcaram tanto), mas pronto, o mundo há-de ir ao sítio.
1 comentário:
Queano
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