Pode parecer pouco, mas não é. Não me lembro de onde estava no dia 31 de Dezembro de 2003 da parte da noite. Lembro-me de todos os dias 31 de Dezembro da parte da noite de 1999 a 2006, tirando esse. É uma tragédia. Ninguém quer saber disso. Nem eu, realmente. Mas bloqueei aí. De qualquer forma, hoje é um dia em que o hino do mundo todo devia ser este.
É impossível ouvir isto e não dançar (o Christopher Walken escolheu a canção errada para dançar) e ficar com isto na cabeça, traulitando no meio da rua, algo que não era tão estranho numa canção desde talvez "Dracula Mountain" dos Lightning Bolt. Mas eu nunca gostei muito de Lightning Bolt, só dessa canção, e não me estampa um sorriso na cara assim tantas vezes. Há tudo aqui em "Atlas", a melodia, a batida, tudo. A letra não se percebe, mas em vez dos efeitos da voz soarem cómicos (longe da chipmunk soul de gente como RZA, Just Blaze, Kanye West ou até o idiota do Akon) e maus, complementam perfeitamente o resto. E dança-se.
Hoje também é o dia em que elejo como meu herói pessoal Greg Gillis, ou seja, Girl Talk. Night Ripper animou-me bastante em 2006, mas continua a fazê-lo. E só isso é digno de registo. Um homem que alterna assim de "Holland, 1945" dos Neutral Milk Hotel para "There It Go (The Whistle Song)" de Juelz Santana merece o mundo. E vou vê-lo daqui a poucos meses, pelo que vejo de vídeos (especialmente aqui), um concerto dele é uma festa, e ele dá uma performance do caraças para alguém que não tem mais nada que um laptop. É o que qualquer DJ devia ser (ele diz que não é DJ): um fã que se mostra visivelmente excitado por tudo o que passa e dança ao som disso.
E ainda não sei o que fiz na passagem de ano de 2003 para 2004. Lembro-me de 2002 para 2003, de 2004 para 2005, e de todas as outras. Mas não me lembro dessa. Continuo a não me importar com isso, mas continuo a importar-me na mesma. E, pela primeira vez neste blog, sou obrigado a concluir: foda-se, sou mesmo estúpido.
É impossível ouvir isto e não dançar (o Christopher Walken escolheu a canção errada para dançar) e ficar com isto na cabeça, traulitando no meio da rua, algo que não era tão estranho numa canção desde talvez "Dracula Mountain" dos Lightning Bolt. Mas eu nunca gostei muito de Lightning Bolt, só dessa canção, e não me estampa um sorriso na cara assim tantas vezes. Há tudo aqui em "Atlas", a melodia, a batida, tudo. A letra não se percebe, mas em vez dos efeitos da voz soarem cómicos (longe da chipmunk soul de gente como RZA, Just Blaze, Kanye West ou até o idiota do Akon) e maus, complementam perfeitamente o resto. E dança-se.
Hoje também é o dia em que elejo como meu herói pessoal Greg Gillis, ou seja, Girl Talk. Night Ripper animou-me bastante em 2006, mas continua a fazê-lo. E só isso é digno de registo. Um homem que alterna assim de "Holland, 1945" dos Neutral Milk Hotel para "There It Go (The Whistle Song)" de Juelz Santana merece o mundo. E vou vê-lo daqui a poucos meses, pelo que vejo de vídeos (especialmente aqui), um concerto dele é uma festa, e ele dá uma performance do caraças para alguém que não tem mais nada que um laptop. É o que qualquer DJ devia ser (ele diz que não é DJ): um fã que se mostra visivelmente excitado por tudo o que passa e dança ao som disso.
E ainda não sei o que fiz na passagem de ano de 2003 para 2004. Lembro-me de 2002 para 2003, de 2004 para 2005, e de todas as outras. Mas não me lembro dessa. Continuo a não me importar com isso, mas continuo a importar-me na mesma. E, pela primeira vez neste blog, sou obrigado a concluir: foda-se, sou mesmo estúpido.